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Ars Nova, Ars Subtilior

 

ESPAÑOL Viaje desde las primeras obras polifonicas hasta la exuberancia musical del siglo XV, con Machaut, Dufay y otros.

 

ENGLISH Witness the first bodies of polyphonic works up through the musical exuberance of the XV century with Machaut, Dufay and others.

 

PORTUGUÊS No início do século XIV surge o movimento que se auto designou de Ars Nova teorizado no tratado de Philippe de Vitry (1320). Aproveitando os desenvolvimentos  feitos na área da notação rítmica e da sobreposição de várias vozes pelos mestres anteriores como Leonin e Perotin, assiste-se neste período a composições musicais de crescente complexidade que culminam no final do século XIV na chamada Ars Subtilior. O ritmo liberta-se da predominância da métrica ternária (considerado  o ritmo perfeito). As subdivisões binária e ternária coexistem simultaneamente em várias vozes tornando por vezes a execução destas obras extremamente difícil. Enquanto se  abandona o Organum (vozes paralelas à distância de quinta ou quarta) como técnica de composição, encontramos técnicas novas  como o Isorritmo e o Hoqueto.    Uma das  Formas Musicais que transita do período anterior é o Motete.  Nesta forma musical, o duplum (a segunda voz) passou a chamar-se motetus (do francês mots) pelo facto de se adicionar um texto religioso ou profano a esta voz. A voz mais grave é ainda derivada do canto gregoriano mantendo o texto religioso original mas com valores rítmicos alongados, tem a função de suporte e por este motivo dá-se o nome de tenor ou cantus firmus  . A estas duas vozes junta-se uma terceira (triplum) com texto que pode em certos casos não ter nenhuma ligação com os primeiros e com um maior movimento rítmico.

Guillaume Machaut é um dos músicos que mais se destaca neste período, tendo escrito um grande número de Motetes e Canções, no entanto a sua obra mais importante foi a Messe de Notre Dame em que pela primeira vez se fez uma composição polifónica a quatro vozes completa da missa. Outros compositores se destacam como Francesco Landini  e mais tarde John Dunstable, Gilles Binchois e Guillaume Dufay.

Este concerto do Ensemble Vocal Introitus pretende ser uma viagem rápida desde o aparecimento das primeiras obras polifónicas religiosas até à exuberância musical e poética do início do século  XV.

 

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